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terça-feira, 10 de março de 2009

Mídia & Política discute a popularidade de Lula

O observatório da UnB inicia 2009 com uma edição especial em que debate os altos índices de popularidade do presidente da República. Veja uma prévia e acesse o site.

Lula e a mídia – Explicações sobre a popularidade do Presidente.

Como um político cuja imagem foi tão exposta pela mídia, em razão de escândalos de corrupção, consegue reeleger-se com quase 60% dos votos válidos em 2006, alcançando recentemente o patamar de 84% de popularidade? O observatório Mídia&Política retoma as edições temáticas neste primeiro número de 2009, em que estuda os motivos da popularidade do presidente Lula. Veja as análises:

Por que Lula é popular?
Tânia Almeida

O debate sobre as razões da popularidade de Lula envolve diversos fatores. Alguns a atribuirão às estratégias com os governos estaduais, à liberação de verbas, ao PAC ou ao Bolsa Família. Só a revista Veja deu, em 2005, 19 capas com o presidente, seu partido e o governo, num total de 36,5% das edições.

A posição dos colunistas
Luiz Gonzaga Motta

Alguns jornalistas abandonaram a objetividade dos fatos para se transformar em porta-vozes da oposição. Há um radicalismo hostil na arrogância de Arnaldo Jabor (CBN) e um inconformismo em Merval Pereira (O Globo).

O presidente e o mito do heroi
Thaïs de Mendonça Jorge

Já tivemos, no passado, experiências com o mito do salvador da pátria. Todo processo de heroificação pressupõe adequação entre a personalidade do salvador e as necessidades de uma sociedade, em dado momento da História.

Lula e a imprensa
Beto Almeida

Quem sabe Lula não se anima a lançar um jornal público? A favor desta idéia temos não apenas os 80% ou mais brasileiros semi-alfabetizados, mas também uma capacidade ociosa crônica da indústria gráfica. Os 300 diários existentes no país não totalizam tiragem além de 7 milhões de exemplares.

Narciso de si mesmo
Sergio Porto

Lula não faz política obedecendo a modelos de fora, está visceralmente inserido na própria política brasileira. Ele não é sujeito e a política, objeto. É algo maior do que ter um carisma, pois é presidente e narciso de si mesmo.

Ele joga com a TV
Célia Ladeira

Alternando comparações populares com expressões de acordo com o auditório, Lula sabe bem que, para a TV, vale mais o tom, a ênfase, o "nunca antes neste país", a comparação do tipo: "Eles, os grandes, que nos empurram esta crise pela goela abaixo".

Já é tempo de eleição
Marcos Coimbra

Hoje, a agenda do presidente já é eleitoral. Se Lula não estivesse tão voltado para o projeto Dilma, ele poderia fazer ainda alguma reforma. Poderia contribuir para que tivéssemos em 2010 eleições sob regras mais modernas.

terça-feira, 22 de maio de 2007

novidades no Mídia e Política

LEIA NA NOVA EDIÇÃO DO OBSERVATÓRIO MIDIA&POLITICA:

Na ditadura, finalmente a mídia alcança o poder
Victor Gentilli
Na democracia, a mídia perdeu todas. Acreditou que finalmente tomaria o poder na ditadura. Em parte, foi bem sucedida. O que veio depois constitui-se em outra fase de nossa história. Seja na política, seja na configuração e constituição do que podemos chamar de sistema midiático.
Os jornalistas e o Golpe de 1964
João Amado
A atuação da imprensa não foi uniforme durante toda a ditadura. Muitos jornalistas que apoiaram o Golpe, em algum momento depois foram adversários do regime militar. Isto, somado ao interesse de construir a memória da atuação dos jornalistas, permitiu que uma outra versão dos fatos fosse contada. O fato é que a "revolução" tomou rumos que desagradaram até mesmo muitos daqueles que apoiaram o Golpe de 1964. Portanto, ter participado de uma forma ou de outra do movimento que derrubou o Presidente João Goulart, ou ter dado qualquer sustentação ao regime que rompeu com a normalidade constitucional, é uma lembrança que muitos prefeririam apagar da memória – e da história. Afinal, sejamos francos, quem gostaria de ser publicamente responsabilizado por ter ajudado a abrir esta Caixa de Pandora?

A imprensa brasileira e a construção do consenso em torno do golpe
Claudia Jawsnicker
Parte da grande imprensa viria a se constituir na principal portadora da mensagem contra a permanência de Goulart no poder, atuando na construção de um consenso para a intervenção militar. Em editoriais e artigos críticos ao governo federal, publicações como o Jornal do Brasil , O Globo e O Estado de São Paulo combatiam a ameaça do comunismo, criticavam as alianças do governo com líderes de esquerda e procuravam mobilizar a opinião pública para o perigo das reformas políticas do governo. As críticas enfatizavam a "subversão da ordem e o avanço do comunismo", anunciando, em tom alarmista, que "forças políticas comunistas tentariam tomar o poder no país". "Muito se tem suportado este país para que o funcionamento do regime não sofra interrupções, mas agora chegamos a um ponto que seria loucura continuar transgredindo.

Censura como Política de Estado
Octavio Penna Pieranti
O pior da censura não é o seu veto momentâneo, e sim a auto-censura, enraizada na cultura como herdeira do autoritarismo. É ela a responsável por nem sequer questionar-se, por se achar que perguntas e críticas só prejudicarão seus autores. O caráter público que necessariamente deve ter a informação é subjugado a interesses privados e individuais por temor do que possa vir a acontecer. Esse estado de paralisia, decorrente da auto-censura, não é exclusivo do jornalismo, mas é exponencialmente mais grave em uma profissão tão ligada à democracia. E é essa censura que, saindo do Estado, ganhou as empresas e lá sobrevive.

A triste história de Helenira Resende e a memória desalmada
Alzimar Rodrigues Ramalho
Jornalismo tem uma queda especial por efemérides, datas cheias são sempre motivo de retomada. Em 29 de setembro de 2002, 30 anos de morte de guerrilheira Helenira Resende de Souza Nazareth, nenhuma linha na imprensa da cidade de Assis (SP). A explicação: não havia fato novo. 29 de setembro de 2007 também pode ser emblemático: 35 anos de desaparecimento. Quem sabe Helenira mereça alguns segundos no rádio ou na TV, algumas linhas nos jornais impressos ou online. Com ou sem um fato novo. Nenhuma novidade também pode ser notícia. Ou não?
Memórias e percepções do golpe de 1964 na mídia brasileira 1984 e 2004: 20 e 40 anos depois
Michelle Vieira Fernandez e Samantha Albano Amorim
O discurso jornalístico de 1984 permitiu uma maior justificação e legitimação do golpe de 1964 e da ditadura. Embora muito se tenha falado sobre a democracia, as expectativas e promessas existentes em torno desta, os obstáculos que enfrentaria em decorrência do regime militar etc., não se rompeu com a idéia de que a ditadura, ainda que tenha cometido seus excessos, foi benéfica, sobretudo do ponto de vista do desenvolvimento econômico. Em 2004 prevaleceram as discussões acerca das questões da violência e da tortura, praticamente inexistentes em 1984. Portanto, naquele ano, a ditadura passa a ser valorada pela mídia como período de violação dos direitos civis dos cidadãos.
A imprensa nacionalista no Brasil e o golpe de 1964: O periódico O Semanário.
Leonardo Leonidas de Brito
O movimento político militar de 1964 não representou apenas a ruptura da incipiente institucionalidade democrática nascida no Brasil após a queda do Estado Novo. Significou também o silêncio imposto a diversos setores progressistas que passaram a postular, no início dos anos 60, importantes reformas no capitalismo brasileiro. Ele representou a pulverização desta cultura política popular expressa nas páginas de órgãos de imprensa como O Semanário, um jornal combativo, panfletário e que sintetizou muito bem o nacionalismo popular existente no Brasil nas décadas de 50 e 60.

domingo, 20 de maio de 2007

Chamada de textos

O Observatório Mídia&Política (www.midiaepolitica.unb.br) organiza para o início do mês de julho de 2007, uma edição especial sobre o governo FHC na mídia.
Os interessados em colaborar com o site podem enviar artigos de até 1.000 palavras para os editores do site:
Luiz Gonzaga Motta: luizmottaunb@yahoo.com.br
Thaïs de Mendonça Jorge: thaisdemendonca@uol.com.br
Fábio Pereira : fabiop@gmail.com

sábado, 21 de abril de 2007

Brasília - França (1)

No dia de Brasília, um post sobre as eleições presidenciais na França. Na verdade, links para o Mídia e Política, que está na rede...

Saída à Francesa na Eleição Presidencial 2007
Heloiza Matos
O que parece estar em jogo na decisão do voto do eleitor francês é: 1) a confiança na capacidade do candidato para "fazer o necessário"; e, 2) o sentimento de proximidade, o princípio de identificação entre candidato e eleitor. Sarkozy escolheu o apelo da capacidade, e usa como temas-chave da campanha a migração, a autoridade, a segurança. Segoléne optou por ser a candidata da proximidade. Ambos os candidatos romperam o equilíbrio entre essas duas expectativas que alimentam a confiança do eleitor. Bayrou, no centro da disputa, mesmo sem apoio partidário expressivo, pode ocupar um espaço inesperado no primeiro turno.

Crônica francesa: de Segolène Royal às calcinhas brasileiras
Zélia Leal Adghirni
Mesmo que não fique entre os dois candidatos que disputarão o segundo turno, madame Royal será vitoriosa, ao estabelecer no país uma nova identidade sexual na política, área reservada aos machos. Algo surpreendente em um país que costumamos ver como símbolo de alguns ideais do progresso da humanidade, da filosofia das luzes, das conquistas sociais.

França - Brasília (2)

Mais do Mídia e Política desta quinzena:

França e Franca
Guilherme Nobre
A França votará para presidente em poucos dias, dia 22 de abril para ser exato. O processo eleitoral francês tem particularidades que interessariam à cidade paulista de Franca, e ao Brasil como um todo.

Nicolas Sarkozy e a Mídia: Candidato íntimo dos barões da imprensa
Leneide Duarte-Plon
A relação de Nicolas Sarkozy com jornais, revistas e redes de TV inaugurou na França uma nova fase no panorama político. Os principais barões da imprensa são alguns dos melhores amigos de Sarkozy, considerado um PhD em marketing político e apontado por institutos de pesquisa como vencedor do primeiro e do segundo turnos das próximas eleições presidenciais francesas. O fato novo dessa eleição é a força da internet, que pode neutralizar o papel da imprensa tradicional junto aos eleitores. A Web, juntamente com o voto da banlieue, a periferia das grandes cidades, majoritariamente antisarkozista, pode surpreender o resultado das eleições de 2007.

Mídia : os candiatos não negligenciaram nem Atout chien nem Funerarium magazine
A eleição presidencial não é somente o encontro entre um homem ou uma mulher e o conjunto dos franceses. É também uma confrontação entre um candidato e toda uma série de eleitores marcados, sobriamente designados pelo vocábulo "públicos específicos". Como testemunho, a massa de entrevistas e questionários dirigidos pelas publicações especialziadas e revistas, abordando ocasionalmente assuntos bastante precisos, e que são respondidos pelos protagonistas na corrida pelo Elysée

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Esquerda latina


O Canal da Imprensa desta quinzena enfoca a geopolítica latino-americana: Chávez, Lula, Kirshner, Fidel, Rafael Correa, Michele Bachelet...