terça-feira, 17 de abril de 2007

Mídia e Política: edição 31

Balas não matam, quem mata são pessoas
Por Enio Moraes Júnior e Murilo Jardelino
A imprensa tem deixado de problematizar é o fato de nós, brasileiros, por negligência, comodismo ou omissão, estarmos segurando as mãos das crianças e jovens que disparam as balas que matam. Assim, a metonímia da bala assassina serve apenas para eximir o Estado de responsabilidades que são suas e, finalmente, para confortavelmente eximir a nós, brasileiros, maiores, informados, cidadãos, de responsabilidades que são nossas.

Entrevista: Roberto Civita
Rodolfo Borges - Da Assessoria de Comunicação - UnB
Em entrevista, presidente do grupo Abril minimiza os impactos das novas tecnologias sobre o exercício da profissão, mas admite que não há como fugir da internet. No médio prazo será preciso fazer uma transição para o meio exclusivamente digital. E o grande desafio das empresas jornalísticas será descobrir como ganhar dinheiro nesse cenário.

A "morte" dos jornais é um bom negócio
Alberto Dines
O anunciado fim dos jornais é um caso clássico de auto-indução. Ou auto-intoxicação. Se a mídia impressa não acreditar em seus prognósticos, quem acreditará? Na delirante busca por novas tendências e modismos, o jornalismo impresso americano entregou-se ao conluio apocalípticos + futuristas. Anunciou o seu próprio fim e obrigou todos a acreditarem nesta história de terror.

acesso: Mídia e Política

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