sábado, 2 de junho de 2007

Influência no desenvolvimento pode sustentar atuação dos observatórios

Guilherme Canela, da ANDI, defendeu de forma categórica a estreita relação que devem ter imprensa e desenvolvimento como justificativa para uma efetiva crítica de mídia. “Diversas entidades e organismos têm eleito a ligação e a contribuição para o desenvolvimento como suas prioridades. Claro que há muitos conceitos para isso, mas escolhemos essa noção para o trabalho da ANDI e seus parceiros”, disse, lembrando que a Rede ANDI contém onze pólos de atuação no país e reúne treze países na América Latina. (Para se ter uma idéia, a ANDI monitora diariamente 220 jornais no continente!)

Segundo Canela, essa ligação entre meios de comunicação e desenvolvimento dos países pode se manifestar em diversas temáticas. A ANDI percebeu que, ao menos no Brasil e no início dos anos 90, as preocupações com as coberturas de infância e adolescência eram prioritárias no que tange ao desenvolvimento social, fato que ajudou a definir o próprio perfil da entidade.

Para Guilherme Canela, ao se apegar ao conceito de desenvolvimento, os observatórios de imprensa conseguem sair do mero monitoramento dos meios e retroalimentam a imprensa, contribuindo para seu verdadeiro aumento de qualidade.

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